sábado, 5 de setembro de 2009

DEUS SALVA O JURISDICIONADO ADVOGADO, MAS TEM QUE LUTAR ATÉ O SUPREMO

O Supremo Tribunal Federal permitiu a advogada ré cumprir execução provisória da pena em regime domiciliar visto que ausente sala de Estado Maior. Ressalte-se que para fazer valer o Estatuto da OAB a advogada teve que chegar ao Supremo, tendo seu direito negado nas instâncias inferiores. Deus Salva o Jurisdicionado Advogado, se este for ao Supremo. Veja a notícia clicando no título ou lendo abaixo


"STF concede prisão domiciliar a advogado

O Ministro Gilmar Mendes (STF) aplicou jurisprudência da Suprema Corte para conceder liminar à advogada ré em processo criminal, permitindo-lhe cumprir a execução provisória em regime domiciliar, na ausência de sala do Estado Maior (sala especial) a que têm direito os advogados, por força do Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil.

Este direito havia lhe sido negado pelo Juízo da 2.ª Vara das Execuções Criminais da Comarca de São Paulo, fundamentado na ausência de previsão legal autorizadora.

Segundo a juíza, "uma vez iniciada a execução da pena, ainda que provisoriamente, não é possível que o Juízo das Execuções crie uma terceira espécie de execução penal, como a que pretende a sentenciada, em sala do Estado Maior". Não foi concedido o benefício da prisão domiciliar, por entender que "implicaria, em via reflexa, descumprimento absoluto da condenação".

Ao decidir, o ministro Gilmar Mendes fundamentado em precedentes do STF, reconheceu à advogada o direito de cumprir prisão provisória em regime domiciliar, em razão da inexistência, no presídio em que estive recolhida (Penitenciária Feminina da Capital), sala de Estado Maior disponível. Por ele foram citadas, entre outras, decisões da Suprema Corte nas RCLs 5212, relatada pela ministra Cármen Lúcia; 5161, relatada pelo ministro Ricardo Lewandowski, e 4535, relatada pelo ministro Sepúlveda Pertence, além do Habeas Corpus (HC) 81632, relatado pelo ministro Maurício Corrêa."

Fonte: IBCCCRIM

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